Dívidas em atraso poderão ser renegociadas por clientes de quatro bancos públicos e privados no Distrito Federal, na sede do Procon a partir desta segunda-feira (9). O mutirão vai até 4 de outubro.
As datas de atendimento ao público são específicas para cada instituição bancária:
Banco do Brasil
Data: de 9 até 13 de setembro
Condições para atendimento: pessoas físicas e jurídicas poderão renegociar dívidas vencidas, sem tempo mínimo de atraso, como Crédito Direto ao Consumidor (CDC), cheque especial, cartão de crédito e financiamento imobiliário.
Caixa Federal
Data: de 16 até 20 de setembro
Condições para atendimento: pessoas físicas e jurídicas poderão renegociar dívidas vencidas, sem tempo mínimo de atraso, de todos os tipos de contratos, com foco nos clientes contemplados na campanha Você no Azul.
Itaú
Data: de 23 até 27 de setembro
Condições para atendimento: somente pessoas físicas poderão renegociar dívidas vencidas e a vencer, sem tempo mínimo de vencimento, de todos os produtos do banco, incluindo cartão de crédito.
BRB
Data: de 30 de setembro até 4 de outubro
Condições para atendimento: pessoas físicas e jurídicas com dívidas com atraso superior a 1 ano em contratos de cartões de crédito e contratos da carteira comercial. Não abrange carteiras imobiliária, rural e industrial.
Onde negociar?
Para o mutirão, os clientes dos bancos interessados em renegociar as dívidas devem comparecer à sede do Procon, nos dias marcados – de acordo com a instituição. A pessoa deve levar um documento de identificação, com foto, além de comprovante de renda e residência.
Documentos exigidos
RG, CNH ou passaporte
Comprovante de residência atualizado
Comprovante de renda atualizado
Procon-DF
Local: Venâncio Shopping, bloco B
Horário: de segunda a sexta, das 9h às 16h
Por ordem de chegada e limitado por senha
Segundo o Procon, os servidores do órgão vão acompanhar as negociações a fim de pacificar o entendimento entre as partes.
Inadimplência
Hoje, mais de 63 milhões de brasileiros estão inadimplentes. Para 36,1% deles – cerca de 23 milhões –, as dívidas em atraso são de até R$ 500.