A partir de 2020, quatro escolas do Distrito Federal terão um novo modelo de ensino médio.
Uma das mudanças é sobre o regime de oferta, que passa a ser semestral: os três anos serão
divididos em seis semestres letivos. A matrícula também sofre alteração e passará a ser feita
por unidade escolar.
Funcionando por meio de créditos, a carga horária será unificada, sendo 3 mil horas por ano,
dividida em dois blocos, sendo o primeiro de Formação Geral Básica (FGB) com 1,8 mil horas,
que engloba as quatro áreas de conhecimento e será comum para todos os estudantes.
Começando pelo piloto, em 2020, para as turmas de 1º ano, o novo ensino médio no DF será
executado de forma gradativa. Em 2022, todas as escolas da rede pública já estarão adaptadas
para o modelo em construção.
Ao todo 14 centros de ensino receberão o novo modelo de educação e serão escolhidos entre
os que manifestaram interesse em receber o projeto-piloto. Para mostrar a proposta a
estudantes, pais, professores e gestores, a Secretaria de Educação está realizando reuniões
com cada um deles.
Nesta terça-feira (27/08/2019), a pasta apresentará o plano de implementação do novo ensino
médio no Distrito Federal aos gestores escolares e às coordenações regionais. No evento, a
partir das 8h30, no auditório da Escola de Música de Brasília (EMB), também será lançada a
página do novo ensino médio no site da secretaria.
A Lei Federal nº 13.415/2017 alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(.394/196) para promover a reforma do ensino médio no país. Outros normativos relacionados
à mudança são as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM), atualizadas
em 2018, e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), também homologada no ano passado.
Diante das alterações dos marcos legais, a Secretaria de Educação estuda e desenvolve debates
na rede pública para a proposta pedagógica referente ao ensino médio desde 2016.
Ao longo de 2018, a pasta promoveu uma série de fóruns de discussão sobre a reformulação
do ensino médio nas 14 regionais de ensino com a participação de professores e estudantes.
Esses encontros ajudaram a construir a proposta pedagógico-administrativa com contribuições
da comunidade escolar e de outros interessados.