Foi definido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) o projeto-piloto do Programa de
Eletromobilidade Compartilhada de Brasília. Com isso, conforme programação da Secretaria de
Ciência, Tecnologia e Inovação, os pequenos Renault Twizy de 2,33m de comprimento por
1,28m de altura poderão ser utilizados exclusivamente em serviço por servidores a partir de 12
de setembro.
Entre os critérios confirmados, estão a necessidade de deslocamento para, por exemplo,
reuniões fora do ambiente fixo de trabalho, além da habilitação para dirigir. A pasta ainda está
concluindo o perfil de quem terá à disposição os automóveis elétricos na fase inicial.
De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo, se o governador
achar que deve ampliar o uso a população, eles farão. O titular da pasta disse que os carros
poderão ser utilizados no Plano Piloto nesse primeiro momento. “O objetivo é circular na
Esplanada e nos setores hoteleiros Sul e Norte. Enquanto isso faremos os testes para
ampliação”. Mas a abertura do projeto para a população em geral ainda não é certa.
O GDF recebeu sem custo, inicialmente, 16 veículos para uso de forma compartilhada por
usuários previamente cadastrados, através de uma parceria com a Agência Brasileira de
Desenvolvimento da Indústria (ABDI) e o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI).
Os carros ficarão estacionados em prédios públicos do GDF e em outros pontos, como a
Esplanada dos Ministérios. Eles serão acionados por cartões magnéticos e só poderão circular
em rotas pré-estabelecidas. À noite, os automóveis serão recolhidos para garagens do
Executivo local.
São previstos pelo acordo 35 eletropostos para carregamento da bateria, mas inicialmente
serão apenas cinco disponíveis, destacou Gilvan. O primeiro será instalado no estacionamento
ao lado do Palácio do Buriti. O número pode aumentar de forma gradativa, dependendo do
crescimento do programa.
Vantagens
O sistema será doado pelo Parque Tecnológico de Itaipu para controle do compartilhamento
usa comunicação em tempo real entre o carro e a central de operação.
A intenção é de, além de possibilitar uso de energia limpa e renovável e economizar com
combustível tradicional, atrair frotas particulares, locadas ou por uso compartilhado de forma
semelhante, seja por ente público ou privado. O projeto faz parte da iniciativa do GDF de criar
uma cidade inteligente.
A ABDI em nota, disse que os detalhes sobre a data de lançamento e os critérios de uso ainda
estão em definição.