O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), que esteve negativamente em evidencia no governo atual, está extinto a partir desta segunda-feira (22/7). A lei n° 6.334/2019, que acaba com o órgão, foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF).
A Secretária de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob), após a decisão, vai ficar responsável pelas competência e atribuições do DFTrans. Os funcionários, acervo patrimonial, recursos orçamentários e financeiros, cargos e funções comissionadas serão repassados para a secretaria.
O Banco de Brasília (BRB) fica com a responsabilidade do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA). A entidade financeira fará confecção e manutenção de cadastro, distribuição e comercialização dos cartões, bem como cartões dos créditos de viagens.
Divergências
O GDF bloqueou em fevereiro deste ano, o 27,7 mil cartões por suspeita de fraude na bilhetagem. O prejuízo aos cofres públicos ficou estimado em R$100 milhões.
Uma falha no Sistema de Bilhetagem em abril, surpreendeu vários usuários com uma mensagem de "saldo insuficiente". Os passageiros precisaram tirar o dinheiro do bolso para conseguir usar o transporte público.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou a extinção do DFTrans após as falhas. "Só tem dado trabalho e desrespeito à população. É uma central de corrupção”, disse ele na época. O projeto de lei foi aprovado pela Câmara Legislativa em 18/6.