O cofundador da Wikipédia Larry Sanger pode estar por trás das falhas em diversas redes sociais nesta quarta-feira (3), essa é a suspeita que circula entre alguns usuários da internet em razão de um movimento liderado por ele.
Uma greve geral das mídias sociais denominada #SocialMediaStrike, está sendo convocada para quinta (4) e sexta-feira (5) cujo ex-executivo da enciclopédia colaborativa é o organizador, está ganhando grandes proporções. A proposta é que as pessoas deixem de postar nas nos perfis durante dois dias, exceto avisos e memes em apoio à greve.
Como o Facebook, o WhatsApp e o Instagram fora do ar na última quarta-feira (03), algumas pessoas começaram a apontar indício da ligação entre a instabilidade nas plataformas de rede social mais populares à mobilização desta semana.
A “greve” tem como foco principal as empresas de Mark Zuckerberg, como Facebook e WhatsApp. No início do ano, Sanger anunciou que estaria deletando o seu perfil como uma forma de protesto contra a rede social.
Foi publicado na semana passada, reivindicação sobre direitos digitais como privacidade da dados, segurança e liberdade de expressão, denominada "declaração de independência digital".
De acordo com o documento os "algoritmos para feeds de usuários destacam o conteúdo mais controverso, tornando a discussão cívica mais emocional e irracional e possibilitando que as potências estrangeiras exerçam uma influência imerecida nas eleições em todo o mundo."
Uma enquete com mais de mil interações publicada pelo próprio Sanger no microblog teve 60% dos votos de pessoas que querem aderir à greve desta semana. A divulgação do #SocialMediaStrike está acontecendo principalmente pelo Twitter.