O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), informa que o tempo gelado e seco deve tomar de conta da capital. O inverno brasiliense começou em 21 de junho, porém, desde 20 de março, início do outono, o tempo passou a mudar, de forma gradual, de quente e úmido para frio e seco.
Durante o fim de semana, na madrugada de sábado (28), os termômetros registraram 10°C. Os moradores do Distrito Federal já tiraram os casacos do guarda-roupa e é preciso manter cobertores e jaquetas ao alcance da mão, pois o prognóstico é de mais frio daqui em diante, especialmente em agosto.
Manoel Rangel, meteorologista do Inmet, explica que as baixas temperaturas acontecem em função da nebulosidade. “Se ela não existir e o céu estiver claro e aberto, o índice nos termômetros subirão”. O especialista alerta que o “frio de verdade” ainda não começou e que a previsão é de que todo o mês de agosto seja gelado e seco. “As temperaturas mínimas devem se manter entre 10°C e 11°C. Além disso, o cenário da cidade vai começar a mudar. Hoje, ainda está tudo verdinho, mas a vegetação deve amarelar”, finaliza. O esperado é de que as baixas temperaturas durem até a segunda quinzena de setembro, quando a primavera começará.
A madrugada de sábado para domingo foi gelada, a temperatura subiu ao longo do dia, mas os ventos e o céu nublado mantiveram a sensação térmica baixa, deixando a impressão que o indicador do termômetro nem havia se elevado.
Com o tempo seco e frio, olho vivo, pois o aumento do frio e a baixa na umidade relativa do ar, doenças, como resfriados, gripes e pneumonias, se tornam mais comuns. O infectologista do Hospital Santa Lúcia, Werciley Júnior, explica que, por causa do tempo gelado, as pessoas tendem a se aglomerar mais em ambientes fechados, facilitando a proliferação das enfermidades. “O frio, na verdade, não é o problema, mas, sim, o aumento da incidência de contaminações”, relata.
Ainda segundo o especialista, quando as pessoas tossem, liberam partículas que provocam contaminações. “Com o tempo seco, a gente fica mais exposto a doenças das vias aéreas. O ideal é umidificar o quarto onde for dormir, beber bastante líquido e evitar grandes aglomerações, se possível”, aconselha