Empresários que atuam no Entorno do Distrito Federal reclamam de calote da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) nos repasses referentes a obras realizadas para o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), no fim de 2018. Em virtude do problema, associação de construtores pretende fazer protesto em frente ao ministério, na próxima quarta-feira (29), para cobrar repasses atrasados.
Segundo a Associação dos Construtores de Águas Lindas de Goiás (Ascoal), pelo menos 250 empreendedores da região aguardam receber e mais de três mil contratos precisam ser honrados.
Em audiência no Senado Federal nessa quarta-feira (22/05), o secretário nacional de Habitação, Celso Toshito Matsuda, abordou os atrasos nos repasses ao MCMV de Goiás alegando que isso é um problema burocrático.
Durante sua fala, o secretário prometeu que “em questão de horas o assunto estaria resolvido”. “O dinheiro existe será remanejado de estados que não gastaram toda a sua cota. Portanto, existe sobra a ser destinada. Isso pode ser feito a curto prazo”, prometeu Matsuda.
Por meio de nota, a comunicação da pasta reafirmou o que disse o secretário sobre remanejamento de sobras, mas informou que a solicitação ainda está em etapa de avaliação interna.