Nesta quarta-feira (15) professores, estudantes e auxiliares de educação do Distrito Federal disseram que irão pausar as suas atividades para se juntarem a mobilização nacional contra os cortes feitos na educação. O movimento abrange as 678 instituições públicas de ensino fundamental e médio na capital, além da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Federal de Brasília (IFB) que foram as principais afetadas.
Na UnB, 50 mil estudantes pretendem participar com os docentes da manifestação. Os universitários vão engrossar o coro contra da reforma da Previdência e os sucessivos cortes nas políticas educacionais. No IFB, são 20 mil estudantes. Além disso, o Sindicato dos Professores do DF aguarda a adesão de 90% da categoria, que afeta cerca de 450 mil alunos. Mas são analisadas maneiras de repor as aulas perdidas.
A orientação de aderir à paralisação nacional da educação foi tomada após assembleia-geral realizada na última quarta-feira (08/05) pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE). Somente na instituição federal de ensino superior, foram eliminadas 123 bolsas por causa dos cortes nas verbas.
Também estava prevista a participação dos professores de instituições privadas no movimento, mas a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) emitiu nota orientando corte de ponto para os docentes que deixarem de trabalhar.
A Greve Nacional da Educação foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e diversos atos estão sendo organizados em todo o Brasil. Em Brasília, a mobilização começará a partir das 10h, desta quarta-feira (15), com concentração no Museu Nacional da República.