Para amenizar os impactos da paralisação parcial dos trabalhadores metroviários, deflagrada na noite de ontem (1º), o Governo do Distrito Federal tomou uma série de medidas. As primeiras providências foram liberar a circulação nas faixas exclusivas e reforçar a operação de ônibus em circulação. Além disso, o GDF mantém o metrô em operação em horários diferenciados: de segunda a sexta-feira, das 5h30 às 10h30 e das 16h30 às 21h30; e aos sábados, das 5h30 às 10h30 e das 14h30 às 19h30.
“A Semob [Secretaria de Mobilidade Urbana], o Metrô e o DFTrans acompanham a situação de perto e até o momento não foi constatada nenhuma intercorrência”, explica uma nota distribuída à imprensa. “Uma operação emergencial foi montada com reforço de linhas em todas as regiões operadas pelo Metrô, como Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, Guará e Samambaia Norte e Sul”.
Segundo a secretaria, toda a operação está sendo acompanhada e caso haja necessidade, serão realizados ajustes e o consequente reforço das linhas. Durante essa operação emergencial, aos domingos, os trens não circularão.
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) também montou uma operação especial e liberou a faixa exclusiva para ônibus da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). Na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), a operação reversa dos ônibus e a liberação da quarta faixa para os veículos leves no sentido da via continuam funcionando normalmente nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h30 às 19h45). Nos demais horários do dia, o espaço na pista segue destinado apenas para os coletivos.
As faixas exclusivas da W3 Sul, W3 Norte e Setor Policial Sul também foram liberadas pelo Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) durante todo o dia.
Esclarecimento
Em nota pública, a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF) disse lamentar que o Sindicato dos Metroviários tenha orientado a categoria a abandonar as negociações com a deflagração da greve nesta quinta-feira (2). Segundo o comunicado, apesar dos esforços do Governo do Distrito Federal, não foi possível realizar um acordo com a categoria. No entanto, a direção da empresa afirma que está mantendo o permanente diálogo com os empregados e informa que fará todo os esforços para manter os serviços com o mínimo de trens previstos para o horário de pico. O objetivo é garantir a segurança dos usuários e funcionários, de maneira que seja possível minimizar os transtornos decorrentes da greve.