Com uma população estimada em 148 mil habitantes, divididos em cerca de 52,5 mil domicílios, Águas Claras acumula problemas quando o assunto é trânsito. Por isso, muitas obras são realizadas ou estão no papel para serem feitas, a fim de solucionar esses problemas.
Em maio de 2016, o governo do Distrito Federal inaugurou dois viadutos em Águas Claras nas ruas Manacá e Alecrim com o intuito de melhorar o trânsito para pedestres, motoristas e ciclistas. As estruturas ligam a parte sul a norte da região administrativa, por cima dos trilhos do Metrô.
No primeiro viaduto, na Manacá, próximo à administração regional, o trânsito segue no sentido norte-sul. No segundo, na Alecrim, ao lado da Estação Arniqueiras, a direção se inverte. Com 50 metros de comprimento e 12 metros de largura (sendo 1,5 metro de cada lado para pedestres), as construções foram projetadas para facilitar o acesso às Avenidas Boulevard Norte e Sul, à margem da linha de metrô. Contudo, o viaduto próximo à estação Arniquiras não está sendo utilizada e a obra prometida para desafogar parte do trânsito da região não está cumprindo o seu papel.
Em junho de 2018, a redação entrou em contato com o Detran e a Administração da cidade para obter resposta sobre o problema. Quase um ano depois e a resposta continua a mesma.
A assessoria do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran DF) explicou, em nota, que o primeiro viaduto é de sentido duplo e que o segundo, próximo a estação de Arniqueiras, será invertido no sentido duplo quando for realizado a construção de outro viaduto na avenida Pitangueiras ao lado da Estação de Metrô.
O Detran informou ainda que a Gerência de Engenharia de Trânsito está com projetos e estudos em andamento, mas sem previsão de implantação, pois existe a necessidade de antes instalar semáforos e realizar obras de geometria na via, como raios de giros nos acessos, retirada da rotatória, dentre outros pequenos ajustes, como a mudança de faixas e quebra-molas, porém essas mudanças e a instalação do semáforo, considerada fundamental, estão em fase de licitação.
Na época, a obra no Manacá custou aos cofres públicos R$ R$ 3.372.887,53; a da Alecrim, R$ 3.574.475,59.Ao todo o governo gastou aproximadamente R$ 14 milhões de reais com investimento em mobilidade.
A redação também entrou em contato com a Administração de Águas Claras, mas não obteve resposta até o momento da publicação desta matéria.
A redação da Revista Águas Claras continuará acompanhando a solução dessa obra.