A segunda-feira (22/04/19) amanheceu com a contagem dos prejuízos decorridos da tempestade que atingiu, na tarde de domingo, o Distrito Federal. Comerciantes e moradores fazem a limpeza das lojas e casas que foram alagadas, enquanto o Corpo de Bombeiros percorre as cidades para retirar as árvores que caíram com os fortes ventos, bem como resolver problemas de alagamento.
A tempestade que atingiu a capital por volta das 16h derrubou árvores, alagou ruas e deixou a Asa Norte, Asa Sul, Lago Sul e Santa Maria, entre outras áreas sem energia.
Por conta do temporal, o Aeroporto Internacional de Brasília passou a operar por instrumentos. Decolagens e voos ficaram suspensos por cerca de 20 minutos. A Estação Central do Metrô, na Rodoviária do Plano Piloto, também ficou fechada por duas horas. A W3 Norte foi interditada e só será liberada no final da tarde desta segunda.
A Universidade de Brasília (UNB) também ficou alagada e teve as aulas suspensas pela manhã, livros foram levados pela água das enxurradas. Uma das salas mais atingidas foi à sede da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), localizada no subsolo do ICC, documentos históricos com mais de 50 anos ficaram totalmente destruídos. Além disso, computadores e outros equipamentos foram danificados.
O Governo do Distrito Federal (GDF) contou 11 inundações por conta do temporal. A Subsecretaria do Sistema da Defesa Civil estima que os ventos chegaram a mais de 70 km/h. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), choveu 26 milímetros em apenas duas horas de tempestade. No acumulado do mês, já são 292mm, mais do que o dobro do previsto para abril inteiro.