Os trabalhadores do Metrô tiveram uma assembleia-geral ontem à noite na Praça do Relógio, em Taguatinga, com indicativo de greve marcada para sábado (13/4). Caso a paralisação seja realizada, 160 mil pessoas que utilizam o sistema diariamente podem ser prejudicadas.
Categoria alega que cláusulas do acordo coletivo de trabalho estão sendo descumpridas. O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (Sindmetrô-DF) pretende discutiram e deliberaram, entre outros temas, o “descumprimento de cláusulas do acordo coletivo de trabalho, de decisões, acordos judiciais, além de sentenças normativas em relação à categoria”.
A diretora de Comunicação do Sindmetrô, Renata Campos, diz que os servidores estão há cinco anos sem recomposição salarial e não recebem nada. Nem o que já foi garantido pela Justiça.
Os servidores públicos do Distrito Federal prometem aumentar o nível de pressão sobre o Palácio do Buriti. Depois dos alertas do governador Ibaneis Rocha acerca dos problemas nas contas locais para pagar os reajustes prometidos, principalmente com a recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), as categorias ameaçam inaugurar a temporada de paralisações na gestão do governador.
No ano passado, os metroviários ameaçaram entrar em greve, mas recuaram após reunião realizada no dia 21 de setembro no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) entre representantes da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal e o Sindicato dos Metroviários. Na ocasião, eles chegaram a um acordo sobre as reivindicações da categoria. O entendimento foi crucial para evitar a paralisação do serviço.
Veja a nota de convocação do Sindmetrô: http://sindmetrodf.org.br/assembleias/assembleia-geral-extraordinaria-15?fbclid=IwAR17_i95UYmtlhdsSzo496UJUtuTNRVBC4sk4M7EI2ZXnoaPepqBEXWAeD4