Ações vão ajudar nas investigações da Operação Circus Maximus
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, se reuniu hoje (6) com o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa e o juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10º Vara Federal. Na pauta, medidas de fiscalização que serão adotadas pela instituição.
As ações incluem a contratação de auditorias, substituição de diretores, superintendentes e representantes do conselho de administração.
A determinação do governador é colocar à disposição da força-tarefa tudo que for necessário para concluir essa investigação no menor tempo possível, de forma a não abalar a credibilidade do BRB. “As pessoas que passaram por lá e fizeram coisas erradas e estão sendo investigadas pela polícia devem responder, mas não a instituição”, declarou.
inda de acordo com o chefe do Executivo, a intenção não se restringe a dar transparência para essa investigação, mas também permitir que o banco tenha instrumentos para se proteger de futuras fraudes. “Eu acho que a nossa instituição não pode se tornar um caso de polícia eterno. Então nossa intenção e do presidente (do BRB) Paulo Henrique é que a gente tenha instrumentos que garanta ao BRB nunca mais estar envolvido em esquemas de corrupção”, afirmou.
A Operação Circus Maximus, deflagrada pela Polícia Federal no dia 29 de janeiro, apura um suposto esquema de propina e má gestão de investimentos do BRB em fundos de pensão.
Investigação do Ministério Público Federal aponta que ex-dirigentes do Banco de Brasília e empresários podem ter recebido R$ 40 milhões em propina.