Com a proposta de tornar-se referência em atendimento e tecnologia na capital federal, o DFStar abrirá as portas no início de 2019 para colocar Brasília no mapa do turismo médico nacional
São Paulo e Rio de Janeiro sempre foram consideradas as metrópoles de maior infraestrutura hospitalar da América Latina. Nos últimos anos, porém, cidades como Belo Horizonte e Brasília entraram no mapa-múndi dos serviços médicos hospitalares de excelência. Até março, a Rede D’Or – dona de bandeiras como São Luiz Itaim e Morumbi, em São Paulo, e Copa D’Or, na capital fluminense – vai abrir o DFStar, que terá o conceito de hospital cinco-estrelas.
“Será um hospital diferenciado, com um dos melhores corpos clínicos do país, além de estrutura e equipamentos de altíssima geração, com o que há de mais avançado no mundo”, diz o presidente do setor de oncologia da Rede D’Or, Paulo Hoff. “Brasília, que já é o terceiro hub mais movimentado do Brasil e da América Latina, será também um centro médico de excelência”, afirma.
O DFStar promete ser não apenas uma referência em tratamento de saúde, mas um exemplo de modernidade. A unidade ocupará uma área de 29 mil metros quadrados na Asa Sul e vai gerar cerca de mil empregos diretos. “O DFStar faz parte de investimento que inclui a inauguração de outras duas unidades no país – o Copa Star, no Rio de Janeiro, e o Vila Nova Star, em São Paulo, que terão os mesmos padrões de atendimento e serviços”, destaca Hoff.
No caso do hospital de Brasília, o prédio terá uma fachada inspirada no cerrado e a decoração repleta de obras de grandes artistas nacionais. A proposta é transformar o tradicional gélido ambiente hospitalar em um local mais parecido com um hotel de luxo. “O paciente e seus acompanhantes desejam se sentir acolhidos desde a chegada. Um ambiente cujos serviços e sofisticação lembram um hotel reduz a ansiedade e melhora a experiência de todos”, afirma Jorge Moll, presidente do Conselho da Rede D’Or São Luiz.
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Para além dos serviços de hotelaria, os hospitais da marca Star também se destacam por ser referência em atendimentos de alta complexidade e oferecer o que há de mais moderno em termos de equipamentos médicos.
De acordo com Guilherme Villa, diretor-regional da Rede, o DFStar trará novidades únicas à capital. “Seremos os primeiros a oferecer o Gamma Knife, um equipamento capaz de direcionar uma alta concentração de radiação a áreas restritas, tecnologia importante em casos de tratamento de tumores cerebrais, por exemplo”, diz. “Com a tecnologia, há menor risco de lesionar áreas saudáveis durante o tratamento”, acrescenta. O hospital também irá dispor de duas unidades Elekta Versa, equipamento top de linha em radioterapia.
Segundo a Rede D’Or, para garantir exclusividade ao paciente, o DFStar foi projetado para ter menos de 150 leitos de internação. Os equipamentos de tomografia, ressonância magnética e tantos outros de última geração terão ciclos de atualização de dois a cinco anos. Em hospitais convencionais, esse ciclo é de cinco a 10.
O novo hospital também abrigará uma unidade do OncoStar, sob a gestão de Paulo Hoff, referência mundial e o único brasileiro a receber o título de “fellow” da American Society of Clinical Oncology (Fasco), distinção concedida pela contribuição relevante na luta contra o câncer.
“A grande vantagem de trabalharmos em rede é a de poder compartilhar as melhores práticas. Na unidade paulista da Clínica OncoStar, temos o Tumor Board, uma reunião periódica com acesso direto aos grandes centros internacionais de pesquisa. Agora, com o DFStar, toda essa estrutura passa a ser um canal direto também para os médicos do Distrito Federal”, explica Hoff.
Pacientes, acompanhantes e médicos poderão desfrutar de dois andares de estacionamento, serviços de valet parking e concierge, entre outros. Cada suíte estará equipada com um tablet para controlar a luminosidade do quarto e realizar chamadas de vídeo direto com a enfermagem. A solução é chamada de “Smart Hospitality” e também pode ser acessada pelo médico assistente para visualizar exames diretamente do quarto de seu paciente. Ou seja, se depender do DFStar, hospital em Brasília não será um problema.
Fonte: Correio Brasiliense