O período de novas matrículas nas escolas particulares já se aproxima, com ela, aumenta a preocupação dos pais com o reajuste das mensalidades. Em meio à crise econômica e indefinição política, o cenário para 2019, porém, tende a ser um pouco mais otimista. O reajuste deve ser de até 8%, segundo o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF). Em 2018, chegou a 10%.
O aumento, de acordo com o sindicato, é baseado na projeção de 5% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para abril de 2019, em comparação a maio deste ano, quando são calculados os reajustes salariais de professores e funcionários. Mas, se a previsão da entidade se confirmar, ficará acima da meta de inflação deste ano – 4,5% – e do próximo – 4,25%.
De acordo com Sinepe, o reajuste varia de acordo com o orçamento de cada instituição.
Os país devem ficar atentos em alguns pontos na hora de fazer a matrícula do seu filho nas escolas da rede privada:
– O contrato deve ser divulgado em local de fácil acesso, no mínimo 45 dias antes do prazo final de matrícula. No documento, devem constar os valores da anuidade e o número de vagas por sala;
– As escolas não podem cobrar taxa pela emissão de boleto bancário ou de carnê para pagamento de mensalidade;
– Taxa de reserva de matrícula pode ser cobrada pela instituição, mas o valor deve fazer parte da anuidade e ser descontado da primeira mensalidade;
– Mesmo com mensalidades em atraso, os alunos não podem ser impedidos de frequentar as aulas.
Os estudantes inadimplentes, porém, não têm direito à renovação de matrícula.