Os inquilinos do DF podem levar um susto com os preços. No atual momento, os valores de condomínios têm aumentado mais que o dos alugueis.  Em muitas situações, os preços (aluguel e condomínio) chegam a ser o mesmo.

Aumento de gastos com gás, luz, funcionários, segurança e manutenção tem feito com que os moradores de prédios desembolsem mais pela taxa condominial. De outro lado, os locadores não estão encontrando brechas para cobrar mais dos seus inquilinos.

De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 12 meses, de julho do ano passado ao mesmo mês de 2018, os condomínios ficaram 4,6% mais caros no Distrito Federal. Em compensação, os aluguéis tiveram queda no preço de 1,18%.

Após a realização de uma pesquisa realizada na internet é possível constatar que os valores da taxa condominial e de locação tem se aproximado cada vez mais. Em um dos anúncios, um apartamento de três quartos e 100m², na 713 Norte, está sendo alugado por R$ 1,5 mil Se fechar o contrato, o morador pagará R$ 1,2 mil de condomínio.

O vice-presidente do Sindicato dos Condomínios Residenciais e Comerciais Distrito Federal (Sindicondomínios-DF), Antônio Carlos Paiva, explica que a taxa mensal leva em conta as características do prédio e os custos.

Já em Águas Claras, no condomínio Top Life, por exemplo, há dois anos, os administradores do condomínio Top Life, em Águas Claras, adotaram medidas para manter a média de preço do condomínio em R$ 500, mesmo com aumento de água, gás e reajuste nos salários dos funcionários. São mais de mil apartamentos e área de lazer completa.

São medidas adotadas para não onerar no bolso do inquilino.