Polícia Civil desarticula Operação Monopólio na Administração de Águas Claras

Começou hoje (26/7), uma operação realizada pela Polícia Civil do DF para terminar com um esquema de fraudes em licitações realizadas dentro de administrações regionais. Entre os alvos dos agentes, há três servidores públicos.

As empresas suspeitas, que eram registradas em nome de laranjas, concorreram entre si em mais da metade das licitações lançadas desde 2011.

No circuito, três servidores do GDF são alvo da operação. A Polícia Civil informa que os membros da organização criminosa, participavam, em conluio, de licitações com valores até R$150 mil, por meio de carta convite, modalidade na qual as empresas são convocadas a apresentar propostas, sem que tenha que ser publicada a licitação.


Segundo a Administração Regional de Águas Claras a operação denominada Monopólio investiga fraudes em processos licitatórios e está sendo realizada desde o ano de 2011 e que o alvo de apreensão nesta Administração, foi o computador de uma servidora, que no período investigado, trabalhava em outra Administração Regional. Não há conhecimento de nenhuma obra da região administrativa de Águas Claras que esteja sendo investigada ou em situação irregular. O governador Rodrigo Rollemberg já pediu a exoneração da servidora.


Foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e 18 de prisão temporária (por cinco dias), contra os servidores, mas também empresários e laranjas deles. 

 Um dos presos envolvidos no esquema é o ex-administrador de Taguatinga Márcio Guimarães, que foi alvo de outra operação sobre fraude em licitações, e o filho dele Márcio Guimarães Júnior. 

Os acusados foram indiciados pelos crimes de organização criminosa com aumento de pena em virtude da participação de funcionário público, fraude à licitação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva. A soma das penas máximas dos crimes imputados aos investigados pode chegar a 30 anos.

 

 A Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em 19 administrações regionais, incluindo a RA-XX (Águas Claras). Malotes com documentos e computadores foram encaminhados à sede da DPE (Departamento de Polícia Especializada).

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