Os atendimentos realizados pela rede pública de saúde do DF foram transferidos, desde o ano passado, para chamada Estratégia da Saúde da Família. A partir desta nova mudança, as unidades básicas de saúde de cada região seriam formadas somente por médicos especializados em saúde da família.
Desta forma todos os atendimentos foram permeados próximo da área de residência do paciente, podendo somente realizar consultas periódicas e ter acompanhamento médico em unidades próximas a área que o paciente reside.
Contudo, para os moradores de Águas Claras que habitam em área verticalizada essa modalidade de atendimento médico não permite a marcação de consulta ou um acompanhamento médico. Com isso, desde janeiro os moradores não tem sido contemplados com o médico da família
Com essa nova diretriz da Secretaria de Saúde, os 120 mil habitantes dessa área só podem usar o Centro de Saúde 6, de Taguatinga. Uma única equipe é destinada à região de Águas Claras vertical – nela, porém, não há médico da família. O grupo é composto por um nutricionista, uma enfermeira e duas técnicas em enfermagem.
Lista de espera
Diante deste panorama, as únicas pacientes de Águas Claras vertical atendidas por um médico da família são as grávidas que fazem acompanhamento pré-natal , elas são recebidas por profissionais destinados a outras regiões.
As pessoas não atendidas vão para uma lista de espera de atendimento no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Na data de publicação desta reportagem, cerca de 80 pacientes aguardavam consulta com um clínico geral.
A Secretaria de Saúde informou que realmente existe a falta do médico da família na equipe que trata os habitantes de Águas Claras vertical.
A pasta disse também que "existe a previsão de construção de duas unidades básicas de saúde em Águas Claras" e lembrou que os moradores da região também têm à disposição:
· O Posto de Vacinação, na Avenida Araucárias
· A Policlínica, em Taguatinga, que oferta especialidades médicas, como pediatria, ginecologia e reumatologia
· Os hospitais regionais de Taguatinga e Samambaia, para emergências