Estudantes dos dois primeiros anos do ensino fundamental de 119 escoas de Brasília passam a ter um novo formato na alfabetização. Sempre acompanhado pelos professores, os alunos com idades entre 6 e 7 anos, passaram a conviver, neste ano letivo, com outro educador dentro da sala de aula: o assistente de alfabetização.
A função que é feita de forma voluntária paga ao assistente uma ajuda de custo que varia entre R$ 150 e R$ 300.
O recurso é repassado pelo Ministério da Educação, responsável pelo programa Mais Alfabetização, que, por meio de apoio técnico e financeiro, prevê a presença dos assistentes em colégios das redes públicas municipais, estaduais e do Distrito Federal. No DF, o projeto foi possível após a Secretaria de Educação aderir ao programa nacional.
De acordo com a Secretaria, no DF estão previstos três momentos de avaliações de desempenho em língua portuguesa e matemática. Assim, será possível acompanhar o programa em cada escola, além de subsidiar a tomada de decisões por parte dos gestores educacionais.
Seleção do assistentes de alfabetização
Os voluntários são escolhidos pelas Secretarias e cada um pode atender até oito turmas.
Eles devem se comprometer a:
· apoiar o professor no auxílio às crianças que mais precisam de ajuda e reforço
· conduzir, quando orientado pelo professor, a mediação de grupos em sala de aula
· ajudar o professor nas atividades estabelecidas por ele
acompanhar o desempenho escolar do aluno
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A escolha dos profissionais é feita por uma comissão, formada por gestores, professores e equipe pedagógica das escolas.
Atualmente, há 140 assistentes na rede de ensino do DF. Além das 119 que já estão com o programa em andamento, outras 123 escolas estão cadastradas e aguardam a liberação da verba.
Os recursos são mantidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e o repasse é feito por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).