A crise de abastecimento ainda atinge os motoristas da Capital Federal nessa sexta-feira (25). O acordo entre governo federal e caminhoneiros anunciado nessa quinta-feira não foi suficiente para acabar com a crise. A sexta-feira já começou difícil pela falta de combustível em grande parte do DF.
A crise já afeta outros setores da cidade. Nos supermercados e feiras os preços elevados já é o reflexo da escassez dos combustíveis.
No DF, as escolas públicas e privadas tiveram as suas aulas suspensas devido a dificuldade de locomoção.
Outras categorias como motoristas de aplicativos, de vans escolares resolveram protestar pela falta de álcool e gasolina.
O presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (Cnta), Diumar Bueno, informou que os representantes dos caminhoneiros tiveram de levar as propostas para a categoria e esperam a aceitação. O presidente, no entanto, preferiu não dar um prazo para a desmobilização, alegando ser um processo difícil e que deve ser feito com segurança.
Os moradores que utilizam transporte público também enfrentam uma grande dificuldade. Algumas empresas informaram que haverá uma redução da frota devido à escassez de óleo diesel.
O Governo do Distrito Federal diante dessa demanda determinou que nesta sexta -feira (25/5) o horário de funcionamento do metrô seja estendido em horário de pico.