O dia 24/5 ficará marcado na história da economia do país e no bolso de milhões de brasileiros. Em Brasília, a alta do preço dos combustíveis virou motivo de muita revolta para os moradores da Capital Federal.
Toda essa situação é reflexo da alta nas cotações internacionais do petróleo que elevou o preço dos combustíveis em todo o país. Em forma de protestos, os caminhoneiros paralisaram as suas atividades motivadas pela alta no preço da gasolina e do etanol.
Essa paralisação bloqueou as principais estradas do DF e de várias regiões do Brasil. O intuito da categoria é protestar contra os altos preços dos combustíveis.
A crise no abastecimento gerou uma preocupação no aeroporto de Brasília. Segundo a Inframérica, a reserva de combustível já está sendo usada. Nesta terça-feira (22/5), três vôos que vinham para o aeroporto de Brasília foram cancelados.
Mas na noite desta quarta (24/5), o pânico e preocupação tomaram conta da população candanga. O medo de faltar gasolina em virtude da greve dos caminhoneiros levou uma corrida gigantesca dos motoristas aos postos de combustíveis. As filas enormes refletiam a aflição dos motoristas.
Em Águas Claras, os donos de postos agiram pelo impulso e chegaram a colocar o litro da gasolina a R$ 9,99. Diante da revolta dos motoristas, 30 minutos depois o litro caiu para R$5,99.
A medida fez com que o governador Rodrigo Rollemberg determinasse que fiscais do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) saíam às ruas para proibir a prática abusiva do aumento dos preços.
Na manhã desta quinta-feira (24/5), um grupo de 80 motociclistas fechou a Estrada Parque Taguatinga (EPTG), uma das principais vias do DF em forma de protesto.