Após ser indiciado, administrador de Águas Claras pede exoneração

 Para evitar autuação da Agefis, ele teria emitido documento com informações falsas em favor de uma empresa

Administrador de Águas Claras, Manoel Valdeci Machado Elias (em pé) (Foto: Renato Araújo/Agência Brasília)

(Reprodução)

Manoel Valdeci Machado Elias, administrador de Águas Claras, pediu exoneração na tarde desta quinta-feira (18/1) após ser indiciado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por falsidade ideológica. Ele teria emitido documento com informações falsas em favor de um bar instalado na região administrativa. A fraude seria para evitar a autuação da Agência de Fiscalização (Agefis). O inquérito é da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap).

Em nota, que o administrador, em setembro de 2017, determinou a confecção de documento público em favor de uma empresa, “inserindo nele falsa declaração para que referido estabelecimento se eximisse de ser autuado em possível fiscalização”.

Manoel Valdeci Machado Elias assumiu a gestão da administração em novembro de 2015, após a saída da arquiteta Patrícia Veiga Fleury. Ele já tinha sido nomeado administrador de Águas Claras em 2006, durante o governo de Maria de Lourdes Abadia (PSDB).

O administrador também aparece no sistema da Receita Federal como proprietário de uma loja chamada “A & A – Tecidos e Decorações LTDA”, localizada na Área de Desenvolvimento Econômico de Águas Claras. O capital social da empresa é de R$ 10 mil. No site do órgão é possível identificar Elias como o responsável pela Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Águas Claras.

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