Dados são do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde
Foram registrados 4.524 casos prováveis de dengue até 47ª semana epidemiológica, que terminou em 25 de novembro. As informações são do Informativo Epidemiológico nº 43, divulgado pela Secretaria de Saúde na quarta-feira (29).
Desse total, 3.991 são moradores de Brasília, e 533, de outras unidades da Federação, mas tiveram o diagnóstico feito no Distrito Federal.
Dez regiões administrativas concentraram a maior incidência da doença. São elas: Planaltina (512), Ceilândia (499), Samambaia (300), São Sebastião (277), Taguatinga (273), Santa Maria (264), Recanto das Emas (183), Estrutural (159) e Guará (137).
O informativo também apresenta as faixas etárias que tiveram mais ocorrências. Segundo os dados, 51% das pessoas tinham de 20 a 49 anos; 22%, de 5 a 19 anos; 18%, mais de 50 anos; e 9%, até 5 anos.
Dos residentes do DF, 20 registros eram graves, e houve 12 mortes por dengue. No mesmo período em 2016, ocorreram 42 casos graves e 23 óbitos.
Febre chikungunya e zika vírus
O boletim epidemiológico identifica ainda estatísticas da febre chikungunya e do zika vírus, enfermidades que, como a dengue, são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
A secretaria identificou 146 casos prováveis de chikungunya neste ano. Em 119 deles, trata-se de moradores de Brasília. Vinte e sete são de outras unidades federativas.
Ceilândia (15), Taguatinga (15), São Sebastião (13) e Samambaia (12) foram as regiões administrativas que apresentaram mais casos da doença.
Em relação ao zika vírus, 63 residentes do DF foram diagnosticados com casos prováveis, e 21 de outras unidades da Federação — o que totaliza 84 pessoas com registro na capital federal.
As maiores incidências foram em Samambaia (11), em Taguatinga (7), em Planaltina (4), no Gama (4) e no Riacho Fundo II (4) e em Santa Maria (3).