Hoje (20) chegamos ao décimo primeiro dia de paralisação
Em desacordo com a liminar expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), por falta de funcionários, o Metrô/DF decidiu por interromper todas as atividades durante a greve em que os metroviários se encontra. Nesta segunda-feira (20/11), todas as estações amanheceram fechadas, deixando o transporte público a cargo, apenas, dos ônibus.
A greve chega ao seu 11º dia, e alguns passageiros da Rodoviária do Plano Piloto foram pegos de surpresa. As filas para os ônibus em direção a Taguatinga e Águas Claras estavam ainda maiores que o previsto.
Conforme o Metrô/DF, os trens voltarão a circular em caso de haver no mínimo 75% dos trabalhadores disponíveis. A assessoria de comunicação da estatal frisou, porém, que a justiça estipulou efetivo mínimo de 90%.
O Sindmetrô coloca a culpa na estatal, acusando-a de não querer negociar a escala da greve, gerando um número muito reduzido de funcionários durante a paralisação. Apesar de o sindicato afirmar que há trabalhadores disponíveis, a categoria não informou quantos poderiam estar no serviço nesta manhã.
O Metrô/DF, porém, alega que somente 26 agentes de estação necessários para a reabertura estavam a postos durante amanhã, quando o mínimo necessário era de 66. No domingo (19/11), quando o acordo previa a disponibilização de 45 funcionários na escala, nenhum servidor apareceu, afirma a empresa.
A expectativa é de que haja uma nova reunião até a tarde para definir a reabertura das estações. No entanto, a estatal insiste que só pode retomar o serviço depois que o Sindmetrô disponibilizar mais funcionários, algo ainda não previsto.