Operação Hookah: tabacaria de Águas Claras é alvo de investigação de órgãos reguladores

A loja ficou fechada por aproximadamente 2 horas, mas já retomou as atividades

Apenas alguns artigos foram confiscados para averiguação técnica das notas fiscais
(Foto: Reprodução/Internet)

A Receita Federal e a Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal, com apoio da Polícia Militar, deflagraram, na manhã desta quarta-feira (01/11), uma operação com foco no combate ao contrabando e na sonegação de tributos estaduais (ICMS). A ação ocorre em várias regiões administrativas do Distrito Federal. O objetivo da operação é fiscalizar o estoque e a comercialização de Narguilés, acessórios e insumos em vários estabelecimentos comerciais que atuam nesse seguimento.

Durante a Operação Hookah, estão sendo fiscalizadas sete empresas do Distrito Federal, localizadas em Águas Claras, Taguatinga, Riacho Fundo 2, Plano Piloto e Paranoá. Na nossa cidade, a Aladdin Shop Tabacaria e Presentes, uma das lojas mais frequentadas por usuários de narguilés foi alvo da operação, assustando quem passava pela região, na Rua 37 Norte (próximo ao Shopping Felicittà).

Apesar do susto, a ação foi rapidamente concluída. Alguns itens da loja foram confiscados, bem como suas notas fiscais, para averiguação técnica, apenas para constatar a legalidade dos produtos. No início da tarde, a tabacaria já funcionava normalmente.

Hookah

A seleção das empresas foi realizada por meio de cruzamento de dados dos sistemas da Receita Federal que indicou suspeita de grande quantidade de mercadorias importadas irregularmente, por empresas de fachada, e comercializadas no mercado interno. Participam da operação 15 servidores da Receita Federal e 16 servidores da Secretaria de Fazenda/DF, com apoio de 14 Policiais da PMDF.

A operação foi denominada “Hookah”, pois é o nome usado na Índia e em alguns países de língua inglesa para o Narguile (ou Narguilé), que é uma espécie de cachimbo de água de origem oriental, utilizado para fumar tabaco aromatizado.

Em Águas Claras, o consumo do narguilé tem crescido consideravelmente, como em todo o território do Distrito Federal. Os principais usuários dos “hookahs” são os jovens, de acordo com a Receita Federal.

A venda no mercado interno sem controle ou inspeção pelos órgãos regulatórios pode trazer riscos à saúde.

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