Polícia Civil desarticula organização que praticava tráfico interestadual de pessoas

Organização criminosa atuava em Taguatinga Sul

Segundo a polícia, as travestis ficavam alojadas em repúblicas administradas pelas cafetinas
Segundo a polícia, as travestis ficavam alojadas em repúblicas administradas pelas cafetinas
(Foto: Reprodução/Internet)

A Polícia Civil do Distrito Federal, por intermédio da DECRIN, em parceria com a 21ª DP (Taguatinga Sul), deflagrou na madrugada desta terça-feira (26), a Operação Império. A ação visou o cumprimento de 11 mandados de prisão preventiva; 18 de busca e apreensão; cinco de busca e apreensão de veículos e outros cinco de condução coercitiva contra uma organização criminosa que atuava na exploração sexual de travestis em Taguatinga Sul.

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A operação mobilizou equipes do Departamento de Polícia Especializada e das Divisões de Operações Especiais (DOE) e Aéreas (DOA) da Polícia Civil do DF. Profissionais dos Institutos de Medicina Legal (IML) e de Identificação (I.I.) da PCDF colaboraram na identificação de vítimas e realização dos exames de lesão corporal.

De acordo com as investigações da DECRIN e 21ª DP, iniciadas em janeiro deste ano, o grupo criminoso praticava crimes graves na região de Taguatinga, tais como extorsão, homicídio, roubo, ameaça, lesão corporal, uso ilegal da medicina, tráfico de drogas e de pessoas, rufianismo, além da redução à condição análoga a de escravo e favorecimento da prostituição.

Os investigadores comprovaram, por meio das diligências, que as travestis ficavam alojadas em repúblicas administradas pelas cafetinas. Elas cobravam estadia, alimentação e exploravam as vítimas por conta das dívidas.

“As vítimas dessa organização criminosa prostituíam-se nas proximidades de uma fábrica de bebidas de Taguatinga. Elas eram extorquidas e obrigadas a pagar diárias pelo uso do ponto ou mesmo em morar em imóveis pertencentes aos líderes do grupo, mediante o pagamento de diária, visando enriquecer a associação criminosa por meio da exploração da prostituição”, conta a delegada-chefe adjunta da DECRIN, Elisabete Maria de Morais.

O trabalho investigatório também apurou que foram realizados procedimentos de estética de maneira clandestina nas garotas de programa, com aplicações de silicone industrial nos seios e nádegas, a um custo de R$ 5 mil.

Divisão de Comunicação/DGPC

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