População teme novas paralisações no transporte público

Apesar da ameaça de novas greves, sindicato afirma que avisará a população antes

Nova reunião entre sindicato dos rodoviários e empresários do ramo não saiu como o esperado
Nova reunião entre sindicato dos rodoviários e empresários do ramo não saiu como o esperado
(Foto: Acervo/RAC)

Durante a manhã de ontem (18/09), rodoviários e empresários se reuniram, no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) a fim de solucionar as reivindicações salariais dos trabalhadores da categoria. No entanto, depois de mais uma audiência terminada em frustração por parte dos empregados, a população do Distrito Federal segue apreensiva quanto a uma nova greve dos rodoviários.

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De acordo com a desembargadora Maria Regina Machado Guimarães, responsável pelas negociações na Justiça do trabalho, houve falta de consonância, e por isso foi aberto o prazo de 48 horas para que o Sindicato dos Rodoviários apresente defesa dos problemas apontados pelas empresas Consórcio HP-Ita, Auto Viação Marechal, Viação Pioneira, Viação Piracicabana e Expresso São José.

Por outro lado, os empresários devem se manifestar sobre um pedido feito pelo sindicato, a respeito da reconsideração de uma liminar concedida pela desembargadora, em 28 de agosto, determinando os percentuais de circulação de veículos durante a paralização realizada naquela ocasião.

Será possível aos dois lados, manter as negociações sem a mediação da Justiça e, caso haja acordo, poderão pedir a homologação ao tribunal. Os sindicalistas marcaram uma reunião para a manhã de hoje (19), onde definiriam o melhor momento para as paralisações e assembleias. “Prepararemos a categoria para greve, mas ainda não sabemos quando será. A população será informada para poder se programar”, afirmou João Jesus de Oliveira, vice-presidente do sindicato.

Segundo Barbosa Neto, presidente da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros (Transit), as organizações gostariam que fosse firmado um acordo coletivo de trabalho baseado na realidade econômica do país. “Estamos em tempos de crise e, neste momento, devemos ter a responsabilidade de não impor perda ao trabalhador, mas também não podemos fechar os olhos para a realidade”, afirmou.

Enquanto isso, a população do Distrito Federal segue se questionando quando e como serão dados os próximos passos rumo à conciliação. E receosa de uma nova paralisação em breve.

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