Parques no DF oferecem opções de lazer para os dias com clima mais ameno

Cercado por vegetação nativa, Distrito Federal tem áreas verdes com diferentes atrativos no período da seca, como área de piquenique, cachoeiras e piscinas para crianças e adultos

O Jardim Botânico tem aproximadamente 4,5 mil hectares destinados à preservação e pesquisa, dos quais 500 hectares estão abertos à visitação
O Jardim Botânico tem aproximadamente 4,5 mil hectares destinados à preservação e pesquisa, dos quais 500 hectares estão abertos à visitação
Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Com a chegada do período de baixa umidade relativa do ar, é preciso aumentar os cuidados com a saúde ao praticar esportes. Especialistas recomendam evitar exposição ao sol das 10 às 17 horas, quando a insolação e a evaporação atingem níveis máximos.

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Uma boa opção para quem quer se divertir ao ar livre nesse período são os 52 parques ecológicos e urbanos espalhados pelo Distrito Federal, administrados pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Neles, há diferentes opções de lazer sob a sombra de árvores nativas.

Em algumas unidades de conservações, há cachoeiras, piscinas para crianças e adultos, trilhas, área de piquenique e circuitos de ginástica.

Outras unidades têm administração própria em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente, como o Jardim Botânico e o Zoológico. A pasta adjunta de Turismo é responsável pelo Parque da Cidade, e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), uma instituição do governo federal, responde pelo Parque Nacional de Brasília.

O coordenador de Unidades de Conservação do Ibram, Paulo Cesar Magalhães Fonseca, conta que o órgão trabalha para manter a qualidade dos espaços com visitas periódicas e planejamento de resgate das áreas degradadas.

Fonseca ainda ressalta o sentimento de pertencimento da população com os parques. “Os moradores têm reivindicado a criação de novos parques e a implementação de equipamentos públicos. Há um interesse contínuo de ocupação das áreas verdes, e isso é bom.”

Já o secretário adjunto de Turismo, Jaime Recena, vê os parques urbanos de Brasília como o reconhecimento de uma cidade viva e dinâmica.

“Nossos parques, além de serem atrativos turísticos, oferecem aos moradores qualidade de vida e contato direto com a natureza”, complementa.

Veja algumas sugestões para quem quer aproveitar essas áreas verdes:

Jardim Botânico de Brasília

O Jardim Botânico de Brasília tem aproximadamente 4,5 mil hectares destinados à preservação e pesquisa, dos quais 500 hectares estão abertos à visitação.

  • Herbário Ezechias Paulo Heringer e a coleção de plantas secas
  • Orquidário com mais de 3 mil espécies
  • Jardim de Cheiros, ou Jardim Sensorial, que proporciona experiência com plantas medicinais, aromáticas, comestíveis e condimentares
  • Biblioteca da Natureza
  • Trilhas ecológicas
  • Parque infantil

É possível fazer visitas guiadas previamente agendadas.

Jardim Zoológico de Brasília

Inaugurado em 1957, o Jardim Zoológico de Brasília foi a primeira instituição ecológica criada no Distrito Federal. Abriga 826 animais distribuídos em 185 espécies. No parque há museu, camping, playgrounds, lago artificial, berçário, borboletário e área para piquenique.

Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek

Mais conhecido como Parque da Cidade, foi fundado em 1978 e é o maior parque urbano do mundo. Conta com diversos atrativos, especialmente para práticas esportivas, como quadras de vôlei, futebol, basquete, pista de cooper, ciclovia, parque de diversões, quiosques, lago artificial e área para eventos culturais.

Parque Ecológico de Águas Claras

Criado em 2000, o parque de Águas Claras é contornado por longas e largas trilhas, ideais para praticar corrida e caminhada.

Nos 95 hectares de área, é possível encontrar patos, capivaras, gansos, tucanos e bem-te-vis que vivem por entre os ipês, ingás e outras árvores frutíferas. O lugar conta também com grama sintética, quadra poliesportiva, equipamento de ginástica e campo de futebol de areia.

Parque Ecológico Dom Bosco

Muito conhecido por abrigar a Ermida — o Parque Ecológico Dom Bosco é um dos principais cartões postais da cidade. Os visitantes costumam fazer trilhas, caminhadas, andar de bicicleta, andar de skate e contemplar o pôr do sol com uma bela vista do Lago Paranoá.

O local conta com o Jardim do Patrimônio Ecológico, espaço onde há as 12 espécies de árvores nativas do Cerrado tombadas pelo Patrimônio Ecológico do DF, entre elas, a copaíba e a aroeira.

Parque Ecológico Ezechias Heringer

Conhecido também como Parque do Guará, leva o nome do agrônomo que dedicou a vida a estudar a flora do Cerrado, em especial, as orquídeas.

Ele está em um dos locais em que o ambientalista mais atuou identificando cerca de 72 espécies de orquídeas nativas da região.

Os visitantes podem conhecer algumas dessas espécies no orquidário que recebe o nome de Barjout Mirray Heringer, viúva do pesquisador.

O parque dispõe de estrutura para a prática de esportes, como pista de cooper, ciclovia, quadra poliesportiva, quadra de areia e ponto de encontro comunitário (PEC).

Parque Ecológico Olhos D’Água

Na Asa Norte, o Parque Ecológico Olhos D’Água oferece aos visitantes um espaço com trilhas, circuito de exercícios, parque infantil e uma pista de corrida e caminhada de 2,1 quilômetros.

A área de preservação ambiental também conta com um pequeno lago, conhecido como Lagoa dos Sapos, e flora típica do Cerrado. Costuma ser palco para atividades e programas mais alternativos, como encontros de ioga, tai chi chuan e meditação.

As programações culturais são desenvolvidas pela comunidade, com autorização do Ibram.

Parque Lago do Cortado

Na região central de Taguatinga, o parque abriga o Ribeirão do Cortado e várias pequenas cachoeiras.

Por ser um local onde brotam nascentes, foi construída uma passarela suspensa que proporciona condições ideais para contemplação e observação da natureza.

Parque Nacional de Brasília

Conhecido como Água Mineral, o Parque Nacional de Brasília protege ecossistemas típicos do Cerrado e abriga as bacias dos córregos formadores da represa Santa Maria. A principal atração do parque é a parte das piscinas.

Para quem gosta de caminhada, há duas trilhas de pequena dificuldade: a da Capivara, com duração de 20 minutos, e a do Cristal Água, com duração média de uma hora.

Taguaparque

Localizado ao longo do Pistão Norte, tem vários atrativos, como churrasqueiras, playground para crianças, pista de motocross, quadras de vôlei, quadras de futebol, circuito de ginástica e ginásio coberto.

O espaço conta também com centro cultural, auditório, teatro de arena e hall de exposição e recepção.

Saburo Onoyama

Inaugurado em junho de 1988, também conhecido como Vai Quem Quer, recebeu o atual nome em homenagem ao japonês Saburo Onoyama, em reconhecimento à luta pela preservação do Cerrado em Taguatinga.

A infraestrutura abrange área de convivência, churrasqueiras, quadra poliesportiva e de areia, playgrounds, fossas ecológicas, vestiários e uma piscina para crianças e adultos. Há, ainda, 1.270 metros de trilhas pavimentada e natural, área para piquenique e posto médico.

Matéria retirada de Agência Brasília

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